Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional

"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções e Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico"

Referência: World Federation of Occupational Therapy; Associação Brasileira de Terapia Ocupacional; Centro de Estudos de Terapia Ocupacional - Ceto. Definições de Terapia Ocupacional. Lins: Faculdades Salesianas de Lins, 2003. (p.70)

Conheça este profissional e usufrua de suas capacidades.

Sejam todos muito bem vindos!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Compartilhando Experiências: Rui Rocha


A partir de hoje o Blog Terapia Ocupacional em Destaque, terá a colaboração de uma pessoa que tem por objetivo compartilhar experiências. Apresentando-se como Rui Rocha, o colunista contribuirá conosco. Começando hoje, segue sua apresentação:



Eu Rui Rocha sou portador de sofrimento mental cujo diagnóstico é Esquizofrenia Paranoide e gostaria de compartilhar minhas impressões e  dificuldades neste blog. Se for de algum proveito para outras pessoas eu ficarei satisfeito de poder ter ajudado de alguma forma.

Surtei com 19 anos com a certeza que estava com aids devido a uma leitura que fiz em uma  revista na época sobre um costureiro de Uberaba que tinha aids. Depois de ter lido o referido texto eu fiz a analogia que também tinha aids devido a diarreia que sentia frequentemente. Fui em um médico repetidas vezes. Fiz todos os exames clínicos possíveis na época e não acreditava no resultado de nenhum deles. O médíco afirmava que eu estava bem, sem nenhuma doença e eu não acreditava nisto. Insisti com as consultas e ele então me encaminhou para um psiquiatra. Quando fui ao psiquiatra ele quis me receitar Haldol e eu me recusei a tomar pois achava que não era doido. Não voltei mais lá e pedi a um outro medico que me indicasse que  outro psiquiatra. Foi o período da minha vida que as coisas começaram a desandar. Ia as consultas regularmente e comecei a tomar remédio (stelazine). Evitava de ir para a faculdade por causa das minhas cismas e dos efeitos colaterais da medicação. Mesmo sentando na última cadeira da sala cismava com os outros “colegas”. Fui aos poucos deixando de ir a faculdade. Tranquei matricula vários semestres e consegui chegar ao 5º periodo. Depois da desistência do primeiro curso fiz mais 4 outros cursos e não conseguia terminar nenhum por causa da cisma e do isolamento. Foi depois disso que minha desandou. Juntamente com os problemas eu ainda tive uma depressão maior.

Em breve mais experiências...