Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional

"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções e Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico"

Referência: World Federation of Occupational Therapy; Associação Brasileira de Terapia Ocupacional; Centro de Estudos de Terapia Ocupacional - Ceto. Definições de Terapia Ocupacional. Lins: Faculdades Salesianas de Lins, 2003. (p.70)

Conheça este profissional e usufrua de suas capacidades.

Sejam todos muito bem vindos!

sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012

Queridos leitores,


Os últimos meses foram muito intensos profissionalmente e por isto estive mais afastada das atualizações do blog. Já tenho muitas coisas para compartilhar com vocês neste novo ano. Então aguardem muitas atualizações, muitas conversas e muitas atividades. Ainda faltam 4 horas de 2011, que para mim foi um ano muito especial em todos os setores da minha vida...apaziguei muitas inquietações internas, superei muitos desafios, alcancei alguns sonhos e aumentei minha capacidade de sonhar... Enfim devo agradecer a 2011 por isto! E tenho certeza que em 2012 os aprendizados serão ainda maiores. 

Em 2012 o blog será atualizado semanalmente com questões diretamente relacionadas com a Terapia Ocupacional e seu foco, ou seja, a atividade humana. Espero que este espaço seja bastante rico neste 2012, e espero contar com suas visitas.

Abraços carinhosos e esperançosos
Keliane

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DIA 13 DE OUTUBRO - DIA DO TERAPEUTA OCUPACIONAL

CELEBREMOS O NOSSO DIA, COM CADA VEZ MAIS COMPROMETIMENTO, DEDICAÇÃO E SERIEDADE EM NOSSA PRÁTICA, PARA MAIOR FORTALECIMENTO DESTA PROFISSÃO QUE APESAR DE TÃO IMPORTANTE E EFICIENTE, É AINDA POUCO CONHECIDA POR MUITOS.


Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional (com muito orgulho) - MG

sábado, 1 de outubro de 2011

Dia Nacional do Idoso - 1º de Outubro

Vamos planejar melhor nosso envelhecimento! E poder desfrutar da velhice da melhor forma possível! Isto inclui construir nossas casas levando em consideração o declínio funcional esperado pelo processo de envelhecimento; estabelecer e fortalecer os vínculos afetivos ao longo da vida, favorecendo à uma rede de suporte pessoal e social sólida; e tantas outras formas de viver bem.


Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional - MG

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esquizofrenia - Ser saudável 21/09/2011


Compartilho com vocês um vídeo muito interessante sobre a esquizofrenia. É longo, mais bastante informativo, com depoimentos. Assistam e rompam com preconceitos.



Vale ressaltar que o uso da medicação atua particularmente nos sintomas positivos (delírios, alucinações, etc), nos sintomas negativos e cognitivos a medicação não se mostra muito eficiente, sendo então mais viável o uso de tratamentos não-farmacológicos paralelamente ao uso da medicação. Quanto mais cedo iniciam os tratamentos, maior a chance de melhora funcional e ocupacional.  Um ponto muito importante também tratado neste vídeo é relacionado ao estigma e da discriminação social, uma barreira para o melhor funcionamento social e ocupacional, com maior autonomia e independência. Neste processo a educação da sociedade é de suam importância, pois poucos realmente conhecem a esquizofrenia. Existem médicos, advogados, engenheiros e tantos outros profissionais esquizofrênicos bem sucedidos! Vamos romper com este preconceito!


Abraços, 
Keliane de Oliveira

Esquizofrenia - Debate com familiares

Boa Tarde!

Neste mês, conforme já postado no blog, aconteceu um debate com familiares de pessoas com esquizofrenia, afim de conversar sobre pontos importantes da vida do paciente e do familiar/cuidador que convive com a esquizofrenia. O encontro contou com familiares muito interessados e participativos e a troca de informações foi realmente muito rica.

Neste debate muitos assuntos foram tratados, muitos pontos específicos de cada caso foram discutidos a partir dos relatos dos familiares, e venho aqui sintetizar um pouco do que foi discutido para compartilhar com outros familiares que visitam o blog.

Cada pessoa é única, portanto não há como esperar um comportamento muito padronizado na esquizofrenia. É preciso observar e enxergar as particularidades da pessoa com a qual você convive. Diante destas observações ficará mais fácil  estimular as suas habilidades e favorecer mais sua independência e autonomia. 

Uma das orientações mais importantes discutidas neste encontro foi a questão de engajar o paciente em atividades da rotina com a seguinte mudança de postura: fazer com o paciente e não para ele

Muitas mães, irmãos, esposas e esposos, tendem a achar que a pessoa com esquizofrenia é incapaz de realizar a maior parte das atividades e muitas vezes acreditando estar beneficiando-a ou não sacrificando-a com exigências, realiza as atividades por ela. São exemplos comuns disso: os familiares servirem a comida ao paciente, pois este relata cansaço (o que não é mentira, mas precisa ser estimulado); o paciente não participar de nenhuma atividade da rotina da casa, por ser poupado pela família (geralmente com um discurso: ele é doente tadinho); não ser estimulado a participar de eventos sociais, em função da sua tendência ao isolamento.

Sabe-se que um dos sintomas negativos mais persistentes na esquizofrenia é o isolamento social, e para combatê-lo existem tratamentos não farmacológicos (terapia ocupacional e psicologia) e principalmente o estímulo da família.

Isto não quer dizer que a orientação seja para que façam com que os pacientes desenvolvam atividades sozinhos, com mudanças bruscas de rotina. Isso não! A orientação é para sair do fazer para e ir para o fazer com. Esta mudança é benéfica para o paciente, pois faz com que ele experimente maior autonomia, confere a ele o sentimento de pertencimento e utilidade, aspectos de suma importância na qualidade de vida. E em outro ponto, também reduz a sobrecarga que por vezes existe sobre o familiar/cuidador que realiza a maior parte das atividades por ele.

Essas são apenas algumas dicas discutidas, posteriormente trarei novos conteúdos a esse respeito.

Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

II Encontro - Ciclo de estudos em Terapia Ocupacional (em tempo 16/04/11)

Bom Dia!!!!

Venho deixar registrado um pouco tardiamente (rs), o II Encontro do Ciclo de Estudos em Terapia Ocupacional. Ocorreu no dia 16 de Abril deste ano com o tema central a respeito do Atendimento Domiciliar da Terapia Ocupacional.

Foi um encontro muito interessante, com ricas discussões. Tivemos participação de acadêmicas e profissionais da Terapia Ocupacional e a terapeuta que ministrou a palestra principal foi a Marcela Sternick, especialista em Saúde Mental e que atualmente realiza atendimentos domiciliares ao público infantil, adulto e idoso. Sua experiência com certeza acrescentou muito ao grupo.

O atendimento domiciliar em Terapia Ocupacional, é um intervenção muito rica, principalmente por estar dentro do contexto real do paciente, com possibilidades muito maiores de generalização. A orientação familiar, ao cuidador e adaptações ambientais são muito mais possíveis e realizáveis neste contexto.

Esta modalidade de atendimento destina-se ao público bastante diversificado. Se você necessita de atendimento de terapia ocupacional, informe-se sobre algum terapeuta que atenda na sua região e veja se é possível esta modalidade de atendimento.

Seguem algumas fotos deste encontro, o II de muitos.



O III Encontro acontecerá amanhã (27/08) cujo tema central será Terapia Ocupacional em Cuidados Paliativos - Larissa Serelli. Em breve posto fotos deste encontro.

Abraços,
Keliane
Terapeuta Ocupacional - MG

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dia nacional da conscientização da esclerose múltipla (30/08)

Aqui estamos pela luta contra o preconceito, pelo maior acesso a informações e consequentemente ao conhecimento, que abre portas para novas oportunidades. 

Aproveito então para divulgar o folder a respeito e divulgar também o blog da AMAPEM (Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla), que é  http://diariodeumportador.blogspot.com/.  


Os sintomas na EM (Esclerose Múltipla) podem variar muito de um indivíduo para o outro.  Em alguns, os sintomas podem ser leves, como formigamento nas mãos ou leve fraqueza. Em outros os sintomas podem ser mais graves, como paresia, problemas de equilíbrio, alterações sensoriais, fadiga, dificuldade de coordenação, perda de visão, distúrbios de fala e distúrbios cognitivos. Além da variação dos sintomas, as pessoas podem também sentir variação na sua  progressão.

Neste processo muitas vezes as pessoas experimentam dificuldades para desempenhar bem suas atividades de vida diária (vestir-se, tomar banho, etc.), instrumentais de vida diária (cozinhar, utilizar o ônibus, fazer compras, etc), atividades produtivas e de lazer. Então a Terapia Ocupacional atua avaliando quais são os componentes de desempenho que comprometem cada atividade e o contexto, para auxiliar na melhora do desempenho.

O terapeuta ocupacional aborda quatro áreas principais, essenciais à manutenção da independência:


  • Força, movimento e coordenação da parte superior do corpo;
  • Equipamentos auxiliares para uma vida independente, equipamentos para AVD, cadeira de rodas e acessibilidade aos ambientes em que o paciente atua;
  • Estratégias compensatórias para distúrbios de raciocínio, problemas sensoriais ou perda de visão;
  • Controle da fadiga por meio de programas educativos sobre a conservação de energia, simplificação de trabalho e controle de estresse. 
Por isto é de suma importância que uma pessoa diagnosticada com Esclerose Múltipla, receba acompanhamento de um profissional da Terapia Ocupacional.

Os trechos destacados (em itálico) foram retirados do livro ESCLEROSE MÚLTIPLA - Perguntas e respostas - da ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla). O capítulo em questão foi escrito por Jean Hietpas.

Informem-se sobre a Esclerose Múltipla, quebrando o preconceito.

Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional - MG



sábado, 20 de agosto de 2011

Semana de Neurociências da UFMG

Olá!!!

Estão abertas as inscrições para a Semana de Neurociências da UFMG, que acontecerá entre os dias 19 a 24 de setembro de 2011. A programação da semana prevê uma diversidade de atividades tanto para profissionais de áreas correlatas às neurociências como para a comunidade em geral..

Venho destacar os cursos de extensão pré-simpósio que têm como público alvo a comunidade. Os cursos disponíveis são os que seguem abaixo, para ter acesso a maiores informações basta clicar neles.




Eu participarei do Painel de Debate II - Convivendo com esquizofrenia (20/09 de 14 as 17 horas), cujo público alvo são os familiares de pessoas com esquizofrenia. O objetivo é trocar orientações importantes para a família que é de suma importância no tratamento da esquizofrenia, e conhecer e aprender mais sobre estas pessoas, suas dificuldades e experiências no convívio com a esquizofrenia.

Espero que os familiares de pessoas com esquizofrenia aproveitem este espaço, para a troca de informações muito importantes! Façam suas inscrições de acordo com as informações do link.

Aguardo vocês lá!
Abraços,
Keliane

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Terapia Ocupacional e Tecnologia Assistiva

A Tecnologia Assistiva é amplamente utilizada por terapeutas ocupacionais, afim de potencializar capacidades, reduzir limitações e facilitar a realização de atividades diversas. É o uso da tecnologia e do embasamento teórico em prol da funcionalidade.


Vejam no vídeo um incrível trabalho de terapeutas ocupacionais. 



Abraços,
Keliane
T.O. - MG

Mais uma possibilidade da Terapia Ocupacional (É por isto que eu amo!)

A Terapia Ocupacional está sempre direcionada para realização de atividades que são importantes para o paciente aumentar sua independência e autonomia, melhorando sua qualidade de vida. A intervenção da Terapia Ocupacional acontece de forma tão variada quanto são variados os desejos e anseios das pessoas. Segue o vídeo de uma intervenção terapêutica com uma senhora portadora de uma doença degenerativa. Muito emocionante!



Este tipo de intervenção, de "realização de sonhos" é muito utilizada por terapeutas que trabalham com pacientes em cuidados paliativos, que não tem possibilidade de cura, mas que precisam e tem todo o direito de ter qualidade de vida, enquanto há vida.

A Terapeuta Ocupacional responsável por esta intervenção no HC de Ribeirão Preto é Leila Aquiles.

Abraços,
Keliane 
T.O.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Projeto Você em Atividade - Envelhecimento Ativo!

Boa Tarde de Sexta-feira a todos que acompanham este blog.


Venho anunciar que estamos em período de inscrição para o Projeto Você em Atividade. Trata-se de um grupo de promoção e prevenção em saúde, voltado para pessoas a partir dos 40 anos que possam se beneficiar de um espaço de convivência rico em estímulos para habilidade cognitivas, motoras, sociais e emocionais. São dois encontros semanais pela manhã.



O Objetivo deste projeto é o envelhecimento ativo e saudável. Estamos montando os grupos. 


O grupo acontece no bairro Prado, sob minha supervisão. Entre em contato para agendar a avaliação.


Para mais informações os contatos podem ser feitos pelo e-mail: keliane.oliveira@gmail.com ou pelo telefone (31) 4103-4455


Abraços,
Keliane

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Conversando com o médico

Muito boa tarde! Depois de um mês de Junho silencioso aqui no blog, retomo ás atividades com todo o ânimo!
Encontrei estas informações no site cuidamos.com, e achei excelente para divulgar aqui. Diz respeito ao acompanhamento médico e ao esclarecimento de dúvidas. Boa Leitura!
Estima-se que, em média, cada idoso tome pelo menos cinco ou mais comprimidos diariamente e, embora a sua ingesta seja para garantir uma maior qualidade de vida, se você cuida de um pai ou familiar idoso, é importante saber o que este toma e porquê. Cuidar da saúde de uma pessoa idosa e seguir o seu histórico medicamentoso começa no consultório médico.
IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO
O acompanhamento médico é crucial para quem cuida de um idoso, tanto em termos da presença física no consultório médico, como na gestão dos medicamentos em casa. Uma pessoa idosa pode estar muito debilitada, sofrer de perda de memória ou demência e não ser capaz de absorver e recordar toda a informação que o médico lhe transmite na consulta – daí a presença fundamental de um prestador de cuidados. Embora muitas pessoas possam ainda não se sentir a vontade para questionar o médico sobre determinados assuntos ou pedir-lhe explicações mais pormenorizadas, essa é uma atitude que deve tentar mudar, principalmente se existe a responsabilidade de cuidar de um pai ou familiar idoso.  Já que na hora da consulta nem sempre nos lembramos daquilo que devíamos e queríamos perguntar, elaboramos a checklist: o que perguntar ao médico sobre a medicação do idoso.
QUESTÕES A COLOCAR:
  • Para que serve este medicamento?
  • Como é que atua no organismo?
  • Existem efeitos secundários? Quais os principais? A que devo estar particularmente atento?
  • Este medicamento pode ser tomado com os restantes medicamentos que o idoso toma? (é importante ter uma lista de todos os medicamentos e até vitaminas ou suplementos que a pessoa esteja tomando)
  • Quando é que podemos esperar ver melhoras?
  • Este medicamento deve ser tomado em jejum, antes, durante ou depois das refeições?
  • O medicamento deve ser exclusivamente tomado com água ou pode ser ingerido com outro líquido (chá, leite, sopa…)?
  • A pessoa pode beber álcool enquanto faz este tratamento?
  • Existe algum tipo de bebida ou alimento que deve ser evitado enquanto toma este medicamento?
  • Este medicamento pode ser esmagado/partido para facilitar a ingesta ou tem que ser ingerido inteiro?
  • Se nos esquecermos tomar uma ou mais vezes, o que devemos fazer: tomar de imediato ou esperar pelo próximo horário?
  • Até quando este medicamento deve ser tomado?
  • A receita que vai passar prevê esse tempo ou teremos que voltar aqui?

Estas são algumas questões organizadas pela equipe do cuidamos.com, para que o cuidador possa entender melhor o processo através de orientações e esclarecimentos médicos.

Aproveito então, para estender a ideia para outros tipos de pacientes (pediátricos, psiquiátricos, neurológicos, entre outros). Com frêquencia o familiar/cuidador e o próprio paciente tem receio de questionar os profissionais da saúde sobre aquilo que não estão conseguindo compreender. É comum as pessoas me relatarem que o médico não deu abertura para que ele perguntasse. A dica é: crie esta abertura. É de suma importância que você entenda o processo de saúde/doença pelo qual está passando ou acompanhando alguém. Portanto tire todas as dúvidas possíveis durante a consulta, seja com o médico, com o fisioterapeuta, com o terapeuta ocupacional, o psicólogo, o fonoaudiólogo ou outro profissional da saúde. O profissional o orientará e esclarecerá suas dúvidas e você poderá informar-lhe melhor sobre o seu comportamento e desempenho ou do seu familiar.

Abraço,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

terça-feira, 31 de maio de 2011

Luta Antimanicomial

No último dia 18, foi comemorado o Dia da Luta Antimanicomial. E pesquisando na internet, encontrei em um blog da Terapeuta Ocupacional Carla Ruiz,de São Paulo, uma poesia muito instigante de Gisele Torres. Compartilho então por aqui: 


Quem é louco?


Ele que ouve vozes, ou você que não ouve ninguém?

Ele que vê coisas, ou você que só se vê?

Ele que diz o que pensa ou você que não pensa pra falar?

Ele que se diz ser rei ou você que se acha um e não diz?

Ele que não estabiliza o humor ou você que o finge instável?

Ele que cria neologismos ou você que não sai das estereotipias?

Ele que tem fuga de idéias ou você que não abre mão das suas?

Ele que não dorme à noite ou você que dorme durante toda a vida?

Ele que tenta se matar ou você que se mata todo dia?

Enfim quem é louco?

Ele que não se mascara ou você que não tira a máscara e vive na fantasia?

Quem é louco?

Tire sua máscara antes de perguntar


Por Gisele Torres


Não quero com a apresentação deste texto, apontar os erros ou os errados. Quero sim desestimular ao  juízo de valores, e favorecer o sentimento de cooperação a partir da compreensão do outro como merecedor de respeito e atenção.

Abraços,
Keliane 

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é caracterizado por desatenção, inquietude acentuada e impulsividade. É um quadro relativamente freqüente sendo predominante em meninos. Não há uma causa definida para o TDAH, mas há alguns fatores que podem ser considerados como a hereditariedade, traumas durante o parto, problemas intra-uterinos, ingestão de substâncias tóxicas na gravidez, problemas familiares e psico-sociais, anomalias físicas e alterações neuroquímicas (Lewis,1995). Todas as crianças, dependendo da faixa de desenvolvimento na qual estas se encontram, podem apresentar ocasionalmente certa inquietude exploratória, de descoberta a respeito do mundo ou uma reação temporária a um evento vivenciado como estressante, por exemplo, mudança de casa, falecimento de alguém importante para a criança. E isso não vai significar que a criança seja portadora do TDAH. 
           Nas crianças com TDAH, os sintomas são mais graves e abrangentes, estando presentes por, pelo menos, 06 meses, acarretando prejuízos no funcionamento escolar, familiar e social, tendo iniciado antes dos 07 anos de idade. A dificuldade em manter a atenção que as crianças com TDAH apresentam causam alterações nas áreas auditiva, visual e perceptivo-motora, acarretando problemas na aquisição, retenção e explicitação de novos conhecimentos e habilidades, coordenação motora global, relacionamentos interpessoais, comunicação, linguagem, escrita, instabilidade emocional (irritabilidade, choro fácil), ambidestria e não discriminação de situações de perigo. Possuem um comportamento bastante incômodo e perturbador, com baixo rendimento escolar, baixa auto-estima, distraem-se facilmente, nas brincadeiras com outras crianças são impopulares, pois têm dificuldades em seguir regras, dificilmente terminam a atividade iniciada mas, às vezes, comportam-se como crianças sem problemas, conseguindo manter a atenção em atividades de seu interesse. Em gera, são as crianças mais novas ou com dificuldades semelhantes que se dispõem a brincar com crianças hipercinéticas. 
         O que pode ser desenvolvido pelo Terapeuta Ocupacional junto à criança com TDAH? A Terapia Ocupacional é um processo de tratamento no qual o terapeuta utiliza a atividade como recurso técnico e está habilitado para prescrever atividades e aplicá-las na busca de saúde, uma vez que a atividade é seu objeto de estudo e análise. 
         Desta forma, o Terapeuta Ocupacional propõe uma atuação ampla, oferecendo recursos para uma intervenção física, psíquica, social e sensorial que podem ser: lúdicas, corporais, artísticas, criação de objetos e conhecimentos, organização dos espaços e o cuidado com o cotidiano, os cuidados pessoais, os passeios, as viagens, as festas, as diversas formas produtivas, a vida cultural, entre outras. Pois as características apresentadas pelas crianças com o TDAH, como a agitação, desatenção, impulsividade, emotividade e o baixo limiar a frustrações afetam a integração das mesmas com todo o seu mundo social, seja ele na escola, em casa ou na comunidade. O relacionamento com pais, professores e amigos, muitas vezes é prejudicado devido ao comportamento inconstante e imprevisível, interferindo no desenvolvimento pessoal e social da criança.
          A criança quando brinca cria e recria situações de desafios, satisfaz sua curiosidade e desenvolve um modo pessoal de vivenciar seu sentimento de prazer, angústia, insegurança e medo. O tratamento em terapia ocupacional tem por objetivo, oferecer um espaço protegido e continente que a compreende e a auxilia durante todo o processo terapêutico a atenuar os sintomas do TDAH como desatenção, a impulsividade, inquietação, baixa auto-estima, aumentar as capacidades sociais, e prevenir futuros desajustes sociais. 
        O atendimento em Terapia Ocupacional pode ser individual, em grupo, domiciliar e acompanhamento terapêutico, além de orientações aos pais e professores. É importante lembrar que as crianças quando não são tratadas têm maior probabilidade de apresentar depressão, ansiedade, comportamentos anti-sociais, transtorno obsessivo-compulsivo, isolamento social, abuso de drogas e outros prejuízos na adolescência e vida adulta.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conselheira do CrefitoSP no programa Bem Estar


Vamos assistir ao vídeo exibido no programa Bem Estar no dia 06/05/11 com orientações importantes de prevenção de lesões. 


Algumas orientações da Terapeuta Ocupacional Dra. Maria Cândida de Miranda Luzo, para evitar lesões nas atividades do dia a dia, incluindo o trabalho.


Vale a pena seguir estas orientações e evitar dores futuras.


Abraços,
Keliane
Terapeuta Ocupacional

terça-feira, 17 de maio de 2011

Esquizofrenia e Estigma - Precisamos refletir

Venho conversar neste post sobre este tema, pois ele é de suma importância para a manutenção da saúde mental em sociedade. E observo na minha prática, como terapeuta, como o estigma representa uma porta fechada para muitos caminhos na vida da pessoa com esquizofrenia e muitas vezes de sua família. 


A intervenção da terapia ocupacional com este público se dá de forma individual ou em grupo, em consultório, CAPS/CERSAM, em atendimento domiciliar ou acompanhamento terapêutico. Um dos principais objetivos da prática da terapia ocupacional com este público é melhorar o funcionamento social. Para isto faz-se necessário a estimulação de várias habilidades do indivíduo para vencer o isolamento e frequentemente as grandes barreiras aparecem da sociedade para com eles, caracterizadas como estigma e discriminação.


Aqui o estigma está sendo tratado em relação à esquizofrenia, mas ele existe em situações diversas de saúde/doença.


Este artigo foi extraído do site da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (ABRE), e fornece conteúdo muito interessante sobre o conceito de estigma e suas consequencias. 


Para ler e refletir, pois este comportamento é social. Como você tem se comportado com relação a isto? 


ESTIGMA - CONCEITO

Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge
A palavra estigma tem origem grega e significa marcar, pontuar. Os gregos marcavam o corpo de pessoas quando buscavam evidenciar alguma coisa de extraordinário ou mau sobre seu status moral e assim possibilitavam que ela fosse facilmente identificada e evitada. Um estigma é na realidade um tipo especial de relação entre um atributo da pessoa e um estereótipo negativo e acaba sendo visto como algo que a define mais do que um rótulo a ela aplicado. O estigma está relacionado a conhecimentos insuficientes ou inadequados (estereótipos), que leva a preconceitos (pressupostos negativos), à discriminação (comportamentos de rejeição) e ao distanciamento social da pessoa estigmatizada.

Estudos realizados desde os anos 1950 demonstram que as pessoas em geral apresentam grande desconhecimento sobre as doenças mentais e uma reação negativa diante dos doentes mentais, considerando-os “relativamente perigosos, sujos, imprevisíveis e sem valor”. Essa percepção acaba por provocar sentimentos de “medo, desconfiança e aversão” pelos portadores de doenças mentais. O processo de desinstitucionalização dos doentes mentais – fechando hospitais psiquiátricos e abrindo serviços comunitários e residências terapêuticas – infelizmente tem contribuído para o crescimento do estigma na medida em que a população fica mais exposta a contatos com doentes mentais graves, sem o necessário incremento de informações sobre a real situação deles. A idéia de que os doentes mentais são violentos é muitas vezes difundida pela mídia e não encontra respaldo na realidade na medida em que, na maioria das vezes, os portadores são mais vítimas de violência que perpetradores desta.

Assim, o estigma relacionado às doenças mentais, além de associar-se a  uma visão estereotipada de imprevisibilidade e violência, associa-se também à negação de direitos humanos dos portadores, freqüentemente contribui para sua exclusão social e os coloca em posição de desvantagem quando buscam emprego, moradia, estudo, direitos previdenciários e mesmo acesso a tratamento, e produz auto-estigma e baixa auto-estima, contribuindo para pior qualidade de vida. Usualmente, o estigma e a discriminação em relação aos portadores de doenças mentais se estendem a família, amigos e mesmo a profissionais e serviços de saúde mental, observando-se uma discriminação orçamentária da saúde mental nas políticas de saúde pública.

As estratégias para mudar atitudes estigmatizantes usualmente envolvem educação (informações sobre as doenças mentais e seus portadores) – que não se mostra duradoura e não necessariamente muda atitudes, contato por meio da interação direta com portadores e protesto (buscando suprimir atitudes estigmatizadas, principalmente na mídia), sendo esta última a menos eficiente. Mais recentemente, estratégias favorecedoras de empoderamento (empowerment) dos portadores têm sido preconizadas de forma a promover sua participação efetiva no planejamento terapêutico e na própria avaliação dos serviços de saúde mental.



ESTIGMA - CONSEQUÊNCIAS

ABRE
Quando rotulamos alguém, não olhamos para o que essa pessoa realmente é ou sente. 


Se nos referimos a alguém que tem um transtorno mental como “louco”, “esquizofrênico”, “leso” ou “nóia”, esses termos são usados como rótulos e trazem mais sofrimento para estas pessoas.

O uso de rótulos negativos “marca” e desqualifica uma pessoa. Esta marca é o que chamamos de estigma. As pessoas estigmatizadas passam a ser reconhecidas pelos aspectos “negativos” associados a esta marca, ou rótulo.

O estigma é gerado pela desinformação e pelo preconceito e cria um círculo vicioso de discriminação e exclusão social, que perpetuam a desinformação e o preconceito. As conseqüências para as pessoas que sofrem o estigma são muito sérias.
  • O estigma e a discriminação tornam mais difícil para as pessoas que sofrem de algum transtorno mental reconhecer que tem algum problema e procurar apoio e tratamento.
  • Por causa do estigma e da discriminação, as pessoas que sofrem de transtornos mentais são frequentemente tratadas com desrespeito, desconfiança ou medo.
  • O estigma e a discriminação impedem as pessoas que tem problemas de saúde mental de trabalhar, estudar e de relacionar-se com os outros.
  • A rejeição, a incompreensão e a negligência exercem um efeito negativo na pessoa, acarretando ou aumentando o auto-estigma, imagem negativa que os portadores desenvolvem a respeito de si. Estudos têm mostrado que o estigma é a influência mais negativa na vida das pessoas com algum transtorno mental
  • A discriminação causa dano: destrói a auto-estima, causa depressão e ansiedade, cria isolamento e exclusão social.
Por que as pessoas com esquizofrenia são estigmatizadas? Estas pessoas são estigmatizadas porque a família, os amigos e as pessoas em geral não entendem esta doença. A esquizofrenia não é resultado de uma fraqueza da pessoa, nem é causada por problemas familiares ou espirituais.

As pessoas com esquizofrenia não têm "dupla personalidade" e a maioria não é perigosa nem ataca os outros quando adequadamente tratadas. No entanto, o público em geral, e até mesmo alguns profissionais de saúde, tendem a manter uma imagem estereotipada de pessoas com esquizofrenia. Você pode ajudar a combater o estigma, desfazendo equívocos!!


Então, mãos à obra! Comece repensando seu comportamento!
Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

Para Cuidar De Alguém, Há Que Cuidar De Si

Olá! Encontrei no site cuidamos.com este artigo interessantíssimo para todos que se dedicam a cuidar de alguém. Seja este alguém uma criança, um adulto ou um idoso. Geralmente o cuidador familiar,abraça várias funções no cuidar de seu querido parente, e esquece ou ignora suas próprias necessidades. Portanto, é importante fazer a leitura das seguintes dicas e refletir, se você está sendo cuidador só do outro ou se tem cuidado de si também.
Boa Leitura e cuide-se muito bem!

Mesmo que seja um otimista nato, bem-disposto por natureza, tenha saúde para dar e vender, nunca é fácil cuidar de uma pessoa dependente, seja o tempo inteiro ou em tempo parcial. As pressões diárias, o desgaste físico, psicológico e emocional serão inevitáveis se não seguir uma regra extremamente simples: para cuidar bem de alguém, também tem de cuidar bem de si.

Pensamento Positivo

Quando tem alguém ao seu cuidado, seja por que motivo for, as responsabilidades e os afazeres parecem triplicar num abrir e fechar de olhos. A preocupação e a ansiedade podem começar a dominar os seus dias mais depressa do que pensa e pode ser repentinamente bombardeada com pensamentos como “não vou conseguir fazer isto”. Cultive a confiança em si mesmo e nas suas capacidades para tratar de alguém com carinho, respeito e paciência. Ser otimista, pelo menos o suficiente para mudar ou levar a vida para a frente, criando patamares elevados de bem-estar para si e para aqueles que o rodeiam, sempre esteve nas nossas mãos. E está nas suas, basta acreditar em si. Cuidar dessa pessoa é apenas uma das suas responsabilidades, apenas uma parte do seu cotidiano, ou seja, tem de poder pensar sobre outros assuntos e fazer outras atividades. Há sempre alguma coisa boa a acontecer nas nossas vidas, por isso, quando tudo parece correr mal concentre-se nisso.

Não Se Esqueça Da Sua Vida

Vai estar tão envolvida nos cuidados e na atenção que tem de prestar à pessoa dependente, que pode muito bem esquecer-se da sua própria existência, para além daquela que a ocupa acordada ou a dormir, 24 horas por dia. Se continua a trabalhar, não descuide do seu percurso profissional. Se optou por se dedicar 100% a essa pessoa, mantenha-se atento às novidades da sua área, leia e faça pesquisa regularmente, inscreva-se uma ação de formação, frequente um seminário ou dois, para não ficar para trás. Nunca deixe de traçar os seus objetivos e projetos pessoais. Nunca deixe de sonhar. Vai chegar o dia em que, pelos mais diversos motivos, vai deixar de cuidar dessa pessoa e, nessa altura, o objetivo não é retomar ou recomeçar a sua vida, mas sim, continuá-la. 

Proteja A Sua Própria Saúde

Cuidar de uma pessoa totalmente dependente de si pode ser muito esgotante, por isto é muito frequente o aparecimento de problemas de saúde naqueles que as cuidam. Não vai servir de muito à pessoa que está ao seu cuidado se você andar cansado, em baixa e sem energias, deprimido, triste e ansioso. Com um corpo e uma alma neste estado, vai demorar muito mais tempo a fazer as suas tarefas diárias, terá menos paciência e, provavelmente, vai acabar por “descarregar” as suas frustrações na outra pessoa. Como isso não é remédio para ninguém, os segredos para se manter saudável são aqueles que já conhece de cor e salteado: uma alimentação equilibrada, exercício físico e oito horas de sono todas as noites.

Conheça Os Limites

O corpo humano avisa logo quando está a trabalhar demais ou quando o stress está a deixar "os nervos à flor da pele", mas há que estar atento aos sinais. Chegou ao limite se começar a gritar ou a chorar com a mais pequena coisa; se sentir que já não se consegue concentrar e que tudo está a fugir ao seu controle; se sentir tensão ou dor muscular, dores de barriga ou de cabeça; se tiver dificuldades em dormir e/ou acordar; se adoecer mais facilmente; se começou a fumar, a beber ou a comer mais do que o habitual. Reduza a velocidade, procure um amigo com quem possa falar, peça ajuda, presenteie-se com alguma coisa que goste particularmente. Se mesmo assim não se sentir melhor após alguns dias, procure o seu médico.

Atividades Para Descomprimir

Fazer uma pausa é fundamental para libertar stress e ansiedade acumuladas, assim como para manter a força necessária para levar a cabo esta sua importante missão. Um dia ou algumas horas só para si basta – o tempo não é importante, mas sim aquilo que faz com ele. Almoce com um amigo ou vá ao cinema. Leia um livro para se abstrair ou escreva num diário para libertar todos os seus anseios, medos e desilusões. Não é o fim do mundo, por isso, não se esqueça de rir! Quando estiver a desfrutar de momentos de convívio com amigos ou familiares – num almoço ou numa festa – tente não monopolizar a conversa com a sua atual situação e as dificuldades diárias inerentes. Se estiver a gozar uma atividade sozinha – como uma bem merecida massagem ou uma revitalizante ida ao ginásio – procure não pensar se a pessoa da qual cuida estará bem ou nas quinhentas coisas que tem de fazer mal chegue a casa. Concentre-se apenas na diversão e no quão relaxado finalmente se sente! Vai ver como consegue!

Ultrapassar Os Sentimentos De Culpa

Vai sentir muitas vezes que não é capaz ou que quer deixar de tomar conta dessa pessoa imediatamente. Pode, inclusive, culpá-la pela situação em que se encontram. Não o faça, porque não é justo, nem para um, nem para o outro. A partir do momento em que assumiu esse compromisso e sabe que está a dar o litro e que melhor é impossível, então a culpa só está a atrapalhar. Daí a importância de encontrar e realizar atividades que lhe permitam descarregar todos esses pensamentos negativos, sem sentimentos de culpa. Até porque a sua vida continua a ser sua, não passou a ser refém da outra pessoa.

Manter Uma Rede De Familiares E Amigos De Confiança

Para além de estarem presentes nos momentos de desabafo, são as pessoas ideais para lhe darem uma mão sempre que sentir que o seu “prato está a ficar muito cheio”. Quando alguém disser: “posso fazer alguma coisa para ajudar?”, diga que sim! Por mais boa vontade que tenha, não vai conseguir fazer tudo sozinha, nem deve. Ou seja, não tenha receio de dizer que precisa de ajuda, pelo contrário, aproveite cada uma dessas boas vontades e vai ver como depressa tem em casa a roupa que estava na lavandaria ou pode descansar porque o seu carro já foi à revisão. Se preferir resolver os seus próprios assuntos, peça a um amigo que fique em casa com o doente, enquanto sai para fazer tudo aquilo que precisa e que até lhe vai fazer bem. Outra dica que pode ser útil é nomear um membro da família ou alguém do círculo de amigos para ser o “comunicador”. O “comunicador” é a pessoa a quem relata os progressos e recaídas da pessoa dependente ou qualquer novidade ou informação relevante sobre a sua situação, para que essa possa manter o restante dos familiares/amigos a par. O que ganha com isso? Não tem de estar constantemente preocupada em ter de ligar para este ou para aquele, nem passar telefonema após telefonema a repetir as mesmas frases. Se delegar algumas das suas responsabilidades, por uma hora ou por um dia, já vai sentir o peso que tem nos ombros um pouco mais leves.

Uma Boa Dose De Amor E Paixão

Por vezes, a dedicação e entrega àquela pessoa a que nos propusemos cuidar é tal, que esquecemos aqueles que sempre estiveram igualmente pertos. Não se feche numa caixinha exclusivamente com essa pessoa que, de fato, precisa de si. O importante é não se esquecer de quem sempre esteve ao seu lado – marido, mulher, filhos, namorada, namorado. Não perca as relações existentes e não se distancie das pessoas. Namorar um pouco ou passar um serão em família no final de um dia inteiro passado a tratar de outra pessoa pode fazer maravilhas. Deixe que alguém também trate de si. E não se esqueça: às vezes, é preciso receber para poder dar.

Depois destas dicas do cuidamos.com, eu gostaria de acrescentar que este cuidado dedicado a pessoas dependentes, se dá em diversas situações e não há como desconsiderar os laços de afeto por estas pessoas (geralmente filhos ou pais). Com estas dicas não queremos apontar estes dependentes como "peso". São pessoas que no momento necessitam de cuidado e assistência a maior parte do tempo, mas neste post as dicas não são voltadas a estas pessoas, e sim àqueles que lhes dedicam cuidado. Se queres mesmo oferecer um cuidado de qualidade para seu familiar, lembre-se que você precisa de qualidade de vida. 
Então, cuide-se!
Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estudo aponta que atividade reduz chances de Alzheimer

Um estudo da Universidade de Washington aponta que pessoas que praticam atividade física têm menos chances de desenvolver o Alzheimer. Em seis anos de pesquisa, dos 158 participantes do estudo, 107 desenvolveram a doença. As pessoas que se exercitavam 3 a 4 vezes por semana apresentavam um risco 40% menor de desenvolver o Alzheimer. A explicação específica do efeito positivo que o exercício físico exerce para evitar a doença ainda não foi detectada. Mas o que se descobriu no estudo é que o exercício físico não interrompe a progressão da doença. No entanto, indivíduos com Alzheimer se beneficiam dos efeitos cognitivos e físicos de um programa de exercícios regular. Outra pesquisa feita com cerca de 4 mil pessoas, de ambos os sexos, descobriu uma redução de 30% do risco de desenvolver a doença de Alzheimer nos indivíduos que faziam atividade física regular. 

A prática de atividade física é um hábito que não deve ser executada apenas pelos jovens. Os exercícios são importantes não apenas para a saúde física, mas também para a emocional. Estudos comprovam que não importa a pratica escolhida, mas o exercício é fundamental para o idoso não perder sua capacidade funcional. Fazer exercícios ajuda a manter a força, a flexibilidade e o equilíbrio. Isso faz com que o idoso a evite problemas que mais os atingem: as quedas e com elas, a fratura dos ossos. A prática de exercícios com pesos, seja na musculação, seja na ginástica localizada, aumenta a força muscular do idoso, fazendo com que os membros inferiores deles fiquem mais fortes. Ao fazer exercícios, o idoso tem aumentada a sua autoestima, a sua capacidade física e confiança em si mesmo. Com isso, ajuda a evitar a depressão.

Por Carolina Abranches

Vale ressaltar que bem como as atividades físicas, são de suma importância as atividades de estimulação cognitiva (memória, atenção, concentração, tomada de decisão, entre outras). 

Mais um motivo para você se mexer e buscar atividades significativas que além de reduzir chances de desenvolver doenças como o Mal de Alzheimer, podem melhorar sua qualidade de vida de modo geral.

Portanto procure um grupo de atividades em algo com o qual você se identifique. O momento é agora!

Observação: Toda prática de atividade física, deve ser orientada por profissional capacitado.

Abraços,
Keliane 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Promoção e Prevenção em Saúde

Vamos conversar de coisa boa? Que tal falarmos em promoção de saúde?

Uma maneira importante de retardar os prejuízos funcionais próprios do envelhecimento e lutar contra os problemas emocionais da vida que acabam por refletir em nossa saúde (depressão, ansiedade, medo, entre vários outros) e melhorar a qualidade de vida, é através de grupos de atividades. Geralmente as comunidades oferecem nos centros de saúde que possuem as equipes de saúde da família vários grupos de atividades com abordagens diferentes e coordenadas por profissionais da saúde. 

Outras comunidades possuem estes grupos através das igrejas, onde a comunidade se organiza para oferecer atividades importantes para a manutenção da saúde e do bem estar. E clínicas e centros de convivência oferecem também este serviço seja para jovens, para adultos, para idosos ou para demandas de saúde específicas.

Além da oportunidade de fazer a atividade em grupo o que favorece a socialização e o sentimento de pertencimento, este tipo de atividade orientada por um profissional da saúde oferece inúmeros benefícios a saúde, prevenindo contra doenças e favorecendo maior qualidade de vida.




Muitas são as opções, então mexa-se! 

Procure em sua comunidade ou em comunidade vizinha um grupo de atividades para promoção de saúde, e sentirá os benefícios logo nos primeiros dias.



Atualmente eu coordeno um grupo de promoção de saúde no bairro Prado em BH pelo Projeto Você em Atividade, para pessoas a partir dos 40 anos. Se tiver interesse, entre em contato para saber mais informações.

Abraços


Keliane