Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional

"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções e Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico"

Referência: World Federation of Occupational Therapy; Associação Brasileira de Terapia Ocupacional; Centro de Estudos de Terapia Ocupacional - Ceto. Definições de Terapia Ocupacional. Lins: Faculdades Salesianas de Lins, 2003. (p.70)

Conheça este profissional e usufrua de suas capacidades.

Sejam todos muito bem vindos!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estudo aponta que atividade reduz chances de Alzheimer

Um estudo da Universidade de Washington aponta que pessoas que praticam atividade física têm menos chances de desenvolver o Alzheimer. Em seis anos de pesquisa, dos 158 participantes do estudo, 107 desenvolveram a doença. As pessoas que se exercitavam 3 a 4 vezes por semana apresentavam um risco 40% menor de desenvolver o Alzheimer. A explicação específica do efeito positivo que o exercício físico exerce para evitar a doença ainda não foi detectada. Mas o que se descobriu no estudo é que o exercício físico não interrompe a progressão da doença. No entanto, indivíduos com Alzheimer se beneficiam dos efeitos cognitivos e físicos de um programa de exercícios regular. Outra pesquisa feita com cerca de 4 mil pessoas, de ambos os sexos, descobriu uma redução de 30% do risco de desenvolver a doença de Alzheimer nos indivíduos que faziam atividade física regular. 

A prática de atividade física é um hábito que não deve ser executada apenas pelos jovens. Os exercícios são importantes não apenas para a saúde física, mas também para a emocional. Estudos comprovam que não importa a pratica escolhida, mas o exercício é fundamental para o idoso não perder sua capacidade funcional. Fazer exercícios ajuda a manter a força, a flexibilidade e o equilíbrio. Isso faz com que o idoso a evite problemas que mais os atingem: as quedas e com elas, a fratura dos ossos. A prática de exercícios com pesos, seja na musculação, seja na ginástica localizada, aumenta a força muscular do idoso, fazendo com que os membros inferiores deles fiquem mais fortes. Ao fazer exercícios, o idoso tem aumentada a sua autoestima, a sua capacidade física e confiança em si mesmo. Com isso, ajuda a evitar a depressão.

Por Carolina Abranches

Vale ressaltar que bem como as atividades físicas, são de suma importância as atividades de estimulação cognitiva (memória, atenção, concentração, tomada de decisão, entre outras). 

Mais um motivo para você se mexer e buscar atividades significativas que além de reduzir chances de desenvolver doenças como o Mal de Alzheimer, podem melhorar sua qualidade de vida de modo geral.

Portanto procure um grupo de atividades em algo com o qual você se identifique. O momento é agora!

Observação: Toda prática de atividade física, deve ser orientada por profissional capacitado.

Abraços,
Keliane 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Promoção e Prevenção em Saúde

Vamos conversar de coisa boa? Que tal falarmos em promoção de saúde?

Uma maneira importante de retardar os prejuízos funcionais próprios do envelhecimento e lutar contra os problemas emocionais da vida que acabam por refletir em nossa saúde (depressão, ansiedade, medo, entre vários outros) e melhorar a qualidade de vida, é através de grupos de atividades. Geralmente as comunidades oferecem nos centros de saúde que possuem as equipes de saúde da família vários grupos de atividades com abordagens diferentes e coordenadas por profissionais da saúde. 

Outras comunidades possuem estes grupos através das igrejas, onde a comunidade se organiza para oferecer atividades importantes para a manutenção da saúde e do bem estar. E clínicas e centros de convivência oferecem também este serviço seja para jovens, para adultos, para idosos ou para demandas de saúde específicas.

Além da oportunidade de fazer a atividade em grupo o que favorece a socialização e o sentimento de pertencimento, este tipo de atividade orientada por um profissional da saúde oferece inúmeros benefícios a saúde, prevenindo contra doenças e favorecendo maior qualidade de vida.




Muitas são as opções, então mexa-se! 

Procure em sua comunidade ou em comunidade vizinha um grupo de atividades para promoção de saúde, e sentirá os benefícios logo nos primeiros dias.



Atualmente eu coordeno um grupo de promoção de saúde no bairro Prado em BH pelo Projeto Você em Atividade, para pessoas a partir dos 40 anos. Se tiver interesse, entre em contato para saber mais informações.

Abraços


Keliane

domingo, 24 de abril de 2011

Renascer!

Feliz Páscoa a todos!


Lembremo-nos que renascer é preciso todos os dias!


Abraços,


Keliane 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Terapia Ocupacional e Deficiência Visual em Idosos

Muitos idosos têm dificuldades visuais, devido a problemas como catarata, glaucoma, os quais muitas vezes incapacitam o indivíduo e não permitem que ele desempenhe suas atividades da vida diária

Nesses casos, a Terapia Ocupacional pode intervir estimulando a visão residual, quando possível, ou treinando o indivíduo para a nova realidade. Podemos, por exemplo, adaptar o meio de alimentação usando pratos com ventosas, abas altas, jogos americanos antiderrapantes, copos com alças. Adaptamos também o banho, o ato de se vestir, entre outras situações que fazem parte do cotidiano do idoso. É importante continuar a estimulá-lo, já que os estímulos visuais que o contato com os objetos, paisagens, pessoas, cores oferecem ao nosso cérebro não esta acontecendo devido ao déficit visual ou a perda da visão.

Nesse sentido, não é apenas o idoso que deve se adequar às dificuldades visuais é necessário que a família também entenda e coopere. Uma forma positiva de cooperar é estimulando e adaptando o cotidiano, na busca por promover a independência do indivíduo e não fazer com que ele se torne cada vez mais dependente do cuidador.

Seguem abaixo algumas considerações:
Ø      As pessoas cegas ou com severa deficiência visual não enxergam a expressão no rosto das outras pessoas, por isso os familiares e principalmente o cuidador devem falar sobre seus sentimentos e emoções, para que consigam manter um bom relacionamento.
Ø      Quando estiverem em festas, igreja, etc, explique ao idoso o que está acontecendo no local.
Ø      Ao querer informações sobre o idoso, fale diretamente com ele (e não ao acompanhante), demonstrando interesse em saber o que ele deseja.
Ø      Ao auxiliar um idoso com deficiência visual a sentar-se, coloque a mão dele no encosto ou assento, ou encoste seu joelho no encosto da cadeira para facilitar que ele se oriente, se posicione e se localize.
Ø      Quando algum familiar ou cuidador entrar num ambiente onde o idoso estiver, anuncie-se dizendo seu nome.
Ø      Ao dirigir ao idoso com a deficiência visual para orientá-lo em relação ao ambiente, use termos tais como: à sua direita, à sua frente, para trás, para frente, a tantos metros (ou passos) aproximadamente… Termos como ali, aqui são imprecisos e, portanto, não servem como referência nesses casos.
Ø      É interessante andar pela casa nomeando objetos, móveis, espaços físicos, a fim de auxiliar o idoso a se localizar melhor e estimulá-lo a usar a bengala para se locomover no espaço e sentir os obstáculos.
Ø      Comunique com antecedência ao idoso se algum móvel for trocado de lugar ou se for colocado algum móvel novo.
Ø      Evite mudanças de moradia, pois deixará o idoso mais confuso.
Ø      Marcações em relevo com fitas e etiquetas, entre outros, podem ajudar na localização de objetos pessoais tais como escova de dente, pente, rádio, etc.
Ø      Ao guiar uma pessoa cega ou com deficiência visual grave, deixe que ele segure em seu braço, pois a localização de seu corpo ajudará o idoso a se localizar; não se esqueça ainda de andar devagar, pois o idoso não tem a sua agilidade; em passagens estreitas, deixe que ele coloque a mão em seu ombro e siga atrás de você.
Ø      Mantenha as portas dos cômodos da casa totalmente abertas ou totalmente fechadas para evitar acidentes.
Ø      Se o idoso usar bengala, pode utilizá-la também para ajudar em sua orientação, para com ela saber o que está à sua frente, ao seu lado. Também pode-se levar o braço à sua frente, ao seu lado etc, para auxiliar na localização.

Fonte: www.cuidardeidosos.com.br
Autor: Renata Costa da Silva - Terapeuta Ocupacional

sábado, 2 de abril de 2011

Autismo - Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Por Paiva Junior,
editor-chefe da Revista Autismo

Não foi à toa que a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou todo 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day), desde 2008. Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome oficial do autismo), que é mais comum em crianças que AIDS, câncer e diabetes juntos.

No Brasil -- além do cartaz (ao lado) e do  vídeo da campanha --, a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários prédios e monumentos importantes, entre eles, o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro) -- que acabou de inaugurar uma moderna iluminação de LED -- com celebração presidida pelo bisco dom Augusto (às 18h30 do dia 1), a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá (todos em São Paulo) e o prédio do Senado, em Brasília (outras ações podem ser vistas emhttp://RevistaAutismo.com.br/DiaMundial). No restante do mundo, outros importantes pontos acenderão sua “luz azul”, como no ano passado o prédio Empire State, em Nova York (Estados Unidos) e a CN Tower, em Toronto, (Canadá) -- veja neste vídeo.
O autismo é uma síndrome complexa e muito mais comum do que se pensa. Atualmente, o número mais aceito no mundo é a estatística do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão do governo dos Estados Unidos: uma criança com autismo para cada 110. Estima-se que esse número possa chegar a 2 milhões de autistas no país, segundo o psiquiatra Marcos Tomanik Mercadante citou em audiência pública no Senado Federal no fim de 2010, onde discute-se uma lei exclusiva para o autismo, liderada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Mercadante é um dos autores da primeira (e por enquanto única) estatística brasileira, num programa piloto por amostragem na cidade de Atibaia (SP), que registrou naquela amostragem incidência de uma para cada 333 crianças -- publicada no final de fevereiro último. No mundo, segundo a ONU, acredita-se haver mais de 70 milhões de pessoas com autismo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. A incidência em meninos é maior, tendo uma relação de quatro meninos para uma menina com autismo.

No ano passado, um discurso do presidente dos Estados Unidos, no dia 2, lembrou a importância da data: “Temos feito grandes progressos, mas os desafios e as barreiras ainda permanecem para os indivíduos do espectro do autismo e seus entes queridos. É por isso que minha administração tem aplicado os investimentos na pesquisa do autismo, detecção e tratamentos inovadores – desde a intervenção precoce para crianças e os serviços de apoio à família para melhorar o suporte para os adultos autistas”. Barack Obama ainda concluiu: “Com cada nova política para romper essas barreiras, e com cada atitude para novas reformas, nos aproximamos de um mundo livre de discriminação, onde todos possam alcançar seu potencial máximo”.
No Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área. Somente o diagnóstico precoce, e conseqüentemente iniciar uma intervenção precoce, pode oferecer mais qualidade de vida às pessoas com autismo, para a seguir iniciarmos estatísticas na área e termos idéia da dimensão dessa realidade no Brasil. E mudá-la.



Vários níveis no espectro

O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.
A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor. E vale destacar que o neurocientista brasileiro Alysson Muotri conseguiu um primeiro passo para uma possibilidade futura de cura, em seu trabalho na Califórnia (EUA). Ele curou um neurônio autista em laboratório e trabalha no progresso de sua técnica na Universidade de San Diego. Tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.
Fonte: Paiva Junior é jornalista, editor-chefe da Revista Autismo (http://RevistaAutismo.com.br) e pai do Giovani, de 3 anos e 10 meses, que está no espectro autista, e da Samanta, de 1 ano e 9 meses, que está tendo desenvolvimento típico (normal). Todo o conteúdo deste post foi retirado deste link da Revista Autismo http://revistaautismo.com.br/diamundial2011


Abraços, 
Keliane