Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional

"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções e Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico"

Referência: World Federation of Occupational Therapy; Associação Brasileira de Terapia Ocupacional; Centro de Estudos de Terapia Ocupacional - Ceto. Definições de Terapia Ocupacional. Lins: Faculdades Salesianas de Lins, 2003. (p.70)

Conheça este profissional e usufrua de suas capacidades.

Sejam todos muito bem vindos!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esquizofrenia - Ser saudável 21/09/2011


Compartilho com vocês um vídeo muito interessante sobre a esquizofrenia. É longo, mais bastante informativo, com depoimentos. Assistam e rompam com preconceitos.



Vale ressaltar que o uso da medicação atua particularmente nos sintomas positivos (delírios, alucinações, etc), nos sintomas negativos e cognitivos a medicação não se mostra muito eficiente, sendo então mais viável o uso de tratamentos não-farmacológicos paralelamente ao uso da medicação. Quanto mais cedo iniciam os tratamentos, maior a chance de melhora funcional e ocupacional.  Um ponto muito importante também tratado neste vídeo é relacionado ao estigma e da discriminação social, uma barreira para o melhor funcionamento social e ocupacional, com maior autonomia e independência. Neste processo a educação da sociedade é de suam importância, pois poucos realmente conhecem a esquizofrenia. Existem médicos, advogados, engenheiros e tantos outros profissionais esquizofrênicos bem sucedidos! Vamos romper com este preconceito!


Abraços, 
Keliane de Oliveira

Esquizofrenia - Debate com familiares

Boa Tarde!

Neste mês, conforme já postado no blog, aconteceu um debate com familiares de pessoas com esquizofrenia, afim de conversar sobre pontos importantes da vida do paciente e do familiar/cuidador que convive com a esquizofrenia. O encontro contou com familiares muito interessados e participativos e a troca de informações foi realmente muito rica.

Neste debate muitos assuntos foram tratados, muitos pontos específicos de cada caso foram discutidos a partir dos relatos dos familiares, e venho aqui sintetizar um pouco do que foi discutido para compartilhar com outros familiares que visitam o blog.

Cada pessoa é única, portanto não há como esperar um comportamento muito padronizado na esquizofrenia. É preciso observar e enxergar as particularidades da pessoa com a qual você convive. Diante destas observações ficará mais fácil  estimular as suas habilidades e favorecer mais sua independência e autonomia. 

Uma das orientações mais importantes discutidas neste encontro foi a questão de engajar o paciente em atividades da rotina com a seguinte mudança de postura: fazer com o paciente e não para ele

Muitas mães, irmãos, esposas e esposos, tendem a achar que a pessoa com esquizofrenia é incapaz de realizar a maior parte das atividades e muitas vezes acreditando estar beneficiando-a ou não sacrificando-a com exigências, realiza as atividades por ela. São exemplos comuns disso: os familiares servirem a comida ao paciente, pois este relata cansaço (o que não é mentira, mas precisa ser estimulado); o paciente não participar de nenhuma atividade da rotina da casa, por ser poupado pela família (geralmente com um discurso: ele é doente tadinho); não ser estimulado a participar de eventos sociais, em função da sua tendência ao isolamento.

Sabe-se que um dos sintomas negativos mais persistentes na esquizofrenia é o isolamento social, e para combatê-lo existem tratamentos não farmacológicos (terapia ocupacional e psicologia) e principalmente o estímulo da família.

Isto não quer dizer que a orientação seja para que façam com que os pacientes desenvolvam atividades sozinhos, com mudanças bruscas de rotina. Isso não! A orientação é para sair do fazer para e ir para o fazer com. Esta mudança é benéfica para o paciente, pois faz com que ele experimente maior autonomia, confere a ele o sentimento de pertencimento e utilidade, aspectos de suma importância na qualidade de vida. E em outro ponto, também reduz a sobrecarga que por vezes existe sobre o familiar/cuidador que realiza a maior parte das atividades por ele.

Essas são apenas algumas dicas discutidas, posteriormente trarei novos conteúdos a esse respeito.

Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional