Então a mãe me escreve um e-mail um tanto preocupada relatando que o filho após ser diagnosticado com esquizofrenia estava em uso regular da medicação antipsicótica e com consultas frequentes ao psiquiatra, mas completou dizendo que ele parecia estar sobrevivendo e não vivendo pois mantinha o que o psiquiatra lhe esclarecera ser a sintomatologia negativa do transtorno (principalmente no caso dele isolamento social e embotamento afetivo). A mãe diz que o psiquiatra a orientou procurar um terapeuta ocupacional, e que este profissional o auxiliaria a ter um melhor funcionamento social.
No e-mail a mãe diz ter ficado surpresa por não conhecer o papel do terapeuta ocupacional e me pergunta: é você a profissional que pode ajudar o meu filho a viver e melhorar a interação com os outros?
Sim, eu respondi. Sim, é o terapeuta ocupacional o profissional que tem como foco de intervenção as áreas do desempenho ocupacional. É este profissional que por meio de acompanhamentos terapêuticos, atendimentos domiciliares e intervenções em grupo, pode favorecer o potencial de trocas sociais, estimular o uso de estratégias para melhor funcionamento social e circular com o cliente para entender suas principais dificuldades e trabalhar resoluções de problemas junto a ele para tais situações. Sim, o terapeuta ocupacional é imprescindível no tratamento de pessoas com transtorno do espectro da esquizofrenia.
"Se é sobre cuidado, interessa à Terapia Ocupacional!"
Abraços,
Keliane
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