Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional em Destaque

Terapia Ocupacional

"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razões ligadas a problemática específica, físicas, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais, apresentam, temporariamente ou definitivamente, dificuldade na inserção e participação na vida social. As intervenções e Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso da atividade, elemento centralizador e orientador, na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico"

Referência: World Federation of Occupational Therapy; Associação Brasileira de Terapia Ocupacional; Centro de Estudos de Terapia Ocupacional - Ceto. Definições de Terapia Ocupacional. Lins: Faculdades Salesianas de Lins, 2003. (p.70)

Conheça este profissional e usufrua de suas capacidades.

Sejam todos muito bem vindos!

sábado, 20 de outubro de 2012

13 DE OUTUBRO - DIA DO TERAPEUTA OCUPACIONAL

TERAPIA OCUPACIONAL


Neste último 13 de Outubro foi aniversário desta profissão, que eu particularmente amo. Como estive fora do Brasil nos últimos dez dias, não pude elaborar um post adequado para esta data, mas o farei nos próximos dez dias deste mês, com uma maratona de informações históricas da prática do terapeuta ocupacional. 

Como este espaço foi pensado para a comunidade em geral e não somente aos profissionais e acadêmicos da Terapia Ocupacional, caberá nesta maratona algumas elucidações sobre a profissão, seu alcance, e objetivos na população geral e em população específicas. 

Muitas pessoas me perguntam o porque a Terapia Ocupacional (T.O) não é muito conhecida...e eu penso...: quem disse que ela não o é? Tem uma infinidade de pessoas que utilizam o serviço da T.O. com as mais diversas intervenções. Penso que talvez o fato que norteie esta questão (não o único, mas um deles), seja também pelo fato de que a  T.O., lida com as dificuldades do dia a dia; dificuldades estas que representam um significativo prejuízo no cotidiano, e que nós, os ditos saudáveis que não as possuímos, as desconhecemos. Então, acredito que não seja isoladamente a T.O. a desconhecida, mas a importância das atividades do cotidiano.  Acredito que por não vivenciarmos tais dificuldades, não lhes damos importância. Por isto, com frequencia, quem conhece e reconhece a T.O. é quem dela precisa, quem já apresenta dificuldade para realização de atividades de vida diária (AVD), vida prática (AVP), trabalho e lazer. Quem, por exemplo, percebe quanto esforço é necessário para tomar banho? É algo feito automaticamente, sem parar para pensar nas etapas. No entanto, quando se está fraco, percebe-se o banho como uma atividade bastante cansativa. Assim e mais, o é para as pessoas que possuem um comprometimento físico, cognitivo, emocional e perceptivo. E estas pessoas compreendem, conhecem e reconhecem (geralmente) a importância do treino de AVD, de se adaptar uma atividade para melhor desempenhar, de desmembrar a atividade em etapas, entre outros. 

Mas é preciso lembrar que a T.O. não atua somente onde o problema já existe, e sim também antes dele existir, ou seja de forma preventiva. Inclusive tem se trabalhado muito no sentido de desenvolver projetos com este foco, mas infelizmente ainda há pouco investimento pessoal na prevenção. Quando falo de investimento, deixo de lado neste momento o governo para tratar do envolvimento pessoal na prevenção. Infelizmente pelo pensamento "otimista" da população, dificilmente se pensa que algo pode lhe acontecer que comprometa sua independência e autonomia por ausência de atitudes preventivas, e com isto não se valoriza a prevenção.

O fato, é que há muito para se caminhar ainda, e neste sentido chamo atenção para os profissionais da terapia ocupacional, para que aumentemos o nosso trabalho de qualidade e com produção, e reduzamos o discurso de menos valia que ainda permeia nossas discussões. Temos uma profissão que lida com o que é mais significativo na vida das pessoas, que é o seu desempenho ocupacional, considerando suas peculiaridades, seu contexto, e tudo o que lhe é subjetivo. 

Então, quero neste mês trazer materiais que permitam refletir, não somente sobre a atuação da T.O., mas também sobre o comportamento da população em geral que permite que os prejuízos ocupacionais cheguem antecipadamente em suas vidas, e como cuidar disto.

Então, parabéns para nós Terapeutas Ocupacionais, e mãos a obra!

Abraços,
Keliane de Oliveira
Terapeuta Ocupacional

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